Cuidado com os apps de parceria: saiba por que você está perdendo clientes

Por que você precisa parar de usar apps de parceria

Nos últimos dias vários servidores enfrentaram problemas sérios — quedas longas, perda de clientes finais e migração de masters para outras plataformas. Embora alguns painéis tenham passado incólumes, um servidor que parecia estável também caiu: por volta das 20h de domingo ele saiu do ar e voltou por volta das 22h. Isso deixou claro que mesmo serviços aparentemente confiáveis podem falhar e que os apps de parceria têm sido um dos grandes causadores de dor de cabeça.

O que aconteceu e o impacto

Muitos servidores ficaram horas ou dias instáveis, o que gerou um aumento massivo de solicitações de suporte: clientes finais, revendas e masters ligando e mandando mensagens procurando explicações. Em alguns casos a solução veio rápido, mas em outros a instabilidade persistiu por tempo suficiente para provocar perda de receita e migração de usuários.

Por que apps de parceria causam problemas

  • Baixo investimento em estabilidade: apps de parceria, por terem custo reduzido, muitas vezes não recebem desenvolvimento e otimização suficientes.
  • Incompatibilidade entre aparelhos: cada televisão, box ou dispositivo exige uma otimização diferente. Um app pode funcionar perfeitamente uma semana e, na semana seguinte, simplesmente parar em determinado aparelho por incompatibilidade.
  • Suporte limitado dos servidores: muitos servidores já anunciaram que não vão oferecer suporte para quem usa apps de parceria. Se o app não funciona, a orientação é trocá‑lo — o time do servidor se responsabiliza pelo desempenho do servidor, não pelo app parceiro.
  • Dependência de terceiros: quando um app de parceria falha, o dono do servidor normalmente não controla esse serviço e, portanto, não pode resolver o problema diretamente.

Mensagem típica dos servidores

Em comunicados (por exemplo em canais do Telegram), os responsáveis têm sido claros: a partir de determinado momento não haverá mais suporte a apps de parceria. A recomendação oficial é trocar o aplicativo caso ele não esteja operando. Alguns trechos recorrentes nas mensagens dos servidores foram:

  • “Caso o app não esteja funcionando, faça a troca.”
  • “Não insistam; nós somos responsáveis pelo servidor e por mantê‑lo funcionando, não pelas parcerias.”
  • “Se você trabalha com parceria, coloque mais de um app no cliente para evitar ficar sem serviço.”

Como agir para reduzir riscos

  • Prefira apps pagos (PRO/TOP): sempre que possível, force o cliente a pagar pelo app premium. Embora gere um custo, reduz significativamente a chance de incompatibilidade e falta de suporte.
  • Tenha mais de uma opção: se trabalhar com parcerias, instale duas ou três opções no aparelho do cliente como fallback. Não dependa de um único app de parceria.
  • Verifique referências ao contratar revendas/masters: peça grupo, peça provas e referências. Muitos golpes acontecem com ofertas de “preço baixo” sem histórico.
  • Teste antes de vender: confirme o funcionamento nos aparelhos mais comuns e acompanhe se há relatos de instabilidade recentes do app escolhido.
  • Eduque o cliente: explique que um app gratuito ou muito barato pode gerar economia inicial, mas trazer problemas recorrentes e perda de sinal.

Atenção a golpes e má conduta

Além das instabilidades, há relatos de golpes: pessoas oferecendo preço baixo, entregando um serviço e depois bloqueando o cliente. Um caso típico é o usuário que mandou mensagem de madrugada dizendo ter sido lesado e que o vendedor o bloqueou logo em seguida. Por isso, sempre pesquise, peça grupo e referência — desconfie de ofertas sem histórico.

Resumo prático

  • Apps de parceria têm baixo custo, mas também baixo investimento em otimização e estabilidade.
  • Servidores podem se recusar a dar suporte para problemas originados por apps parceiros; a solução recomendada é trocar o aplicativo.
  • Use apps pagos quando possível e mantenha alternativas instaladas como contingência.
  • Pesquise quem você contrata: peça grupos, referências e provas para evitar golpes.

Desconfie de tudo e de todos — preços bons valem a pena, mas segurança e estabilidade valem muito mais no longo prazo.

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